Nova e atualizada geopolítica para um mundo globalizado
Depois do G-7, G-8, G-20, União Européia, Mercosul, Concacaf, Tigres Asiáticos, Eixo do Mal, vários outros países têm se articulado para a formação de novos grupos com interesses econômicos, sociais, esportivos e culturais em comum. Então, enquanto você fica aí coçando saco e navegando na internet à procura de vídeos engraçados no YouTube, eu me dei ao trabalho de pesquisar e listar que países são esses e porque querem andar de mãozinhas dadas. Se liga, que isso é matéria de vestibular!
G-Tônia
Grupo de países do Leste Europeu liderado por Estônia e Letônia. Atualmente, só os dois países integram essa comunidade, que sonha com a mudança do nome da Macedônia para Macetônia, para que este país possa, enfim, se juntar ao grupo.
G-Ânia
Grupo de países que se opõem ao G-Tônia. É formado por Albânia, Ucrânia e Lituânia e luta pela mudança de nome da Macedônia para Macedânia, para que essa possa se juntar ao grupo.
G-Nia
Formado por Polônia e Armênia, o grupo luta pelo fim das disputas entre o G-Tônia e o G-Ânia e propõe a formação de uma comunidade alternativa única, que despreze suas similaridades paroxítonas e preserve apenas, como fator de ligação entre seus membros, a terminação átona comum de seus nomes.
NEBUCHE
Comunidade formada por países de nomes esquisitos e sugestivos de trocadilhos e outras ambiguidades vocabulares. O nome do grupo é formado pelas primeiras letras de seus países membros: Nepal, Butão e Chechênia. Também pleiteiam ingresso nessa comunidade a Bósnia, a Croácia, o Burundi, México, Trinidad & Tobago, Tonga e a República Tcheca, entre outros menos cotados. Cuba lançou o Peru, recentemente, como candidato a uma vaga no grupo. E o Kosovo, que declarou sua independência recentemente, não quer ficar de fora.
Jão & Tão
Formado por ex-integrantes da União Soviética e outros países esquisitões, o grupo defende os interesses comuns de seus membros, especialmente no tocante à rima. Integram a comunidade Jão & Tão os seguintes países: Azerbaijão, Afeganistão, Paquistão, Cazaquistão, Turcomenistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Uzbequistão. Correndo por fora, já que ainda não se constituiu como nação, está o Curdistão, que alega ter o pré-requisito básico de admissão à comunidade: um sufixão. Seguindo esse filão e tentando ser reconhecidos pela comunidade internacional, povos que habitam a área de abrangência da Sudene, no Brasil, também pleiteiam o ingresso naquela comunidade, alegando que são do Sertão e “o Sertão está em toda parte”.
Eslováquia e Eslovênia
Dupla caipira européia que aguarda o reconhecimento da Escandinávia como país, para a formação de um futuro trio de forró.
G-Santos
Reúne pequenos países conservadores, tradicionalistas, celibatários, considerados santos, como Santa Lúcia, San Marino e El Salvador.
G-Santos-2
São Tomé e Príncipe, São Vicente e Granadinas e São Cristóvão e Névis formam essa comunidade de países não muito santos, que se opõem ao celibato defendido pelo G-Santos e que, talvez por isso mesmo, estejam sempre acompanhados.
G-Costas
Costa do Marfim e Costa Rica formam esse pequeno grupo de países que defendem o isolacionismo pleno diante das reconfigurações em curso no cenário geopolítico internacional e, por isso, preferem dar as costas às demais nações do mundo.
OPEIDO
Organização dos Países Exportadores de Idéias Doidas. Comunidade emergente de países latino-americanos de inspiração evo-chavista-bolivariana, integrada inicialmente por Bolívia e Venezuela, que trocaram a exportação de petróleo e derivados, pela propagação de ideologias populistas e de jerico. Atualmente, empenha-se em arregimentar novos integrantes no continente (segundo analistas internacionais, o Equador já faz parte da trupe).
Reunião das Ilhas
Comunidade insulares - paraísos naturais ou fiscais – com interesses comuns, como a luta por independência ou contra o aquecimento global, que pode fazê-las sumir do mapa. Fazem parte do grupo, entre outras, as Ilhas Cayman, Ilhas Faroe, Ilhas Fiji, Ilhas Canárias, Ilhas Seychelles, Ilhas Aleutas e, claro, as Ilhas Reunião, onde deve ser construída a sede da entidade.
